sexta-feira, 23 de abril de 2010

O conforto do banco traseiro

Ainda sobre ontem...
Há dias em que as 24horas não chegavam para satisfazer todos os meus desejos.
Há dias em que acordo e toda eu sou sexo.
Sexo.
Sexo!
Quero mais e mais.
E não me chega!

Ontem foi um desses dias.
Entre orgasmos ao acordar, no trabalho, enfiada na casa de banho, à hora de almoço no duche...
Ainda tive desejo suficiente para me guardar para ti!

Vais-me buscar ao trabalho, pergunto-te onde vamos ao que me respondes "por aí".
Ao entrar no carro, sinto o tecido das calças roçar-me nos lábios; por momentos esqueci que não tinha vestido cuecas...
Sento-me e de tão justas que as calças são pressionam-me o clítoris e entro, automaticamente, num transe sexual louco.
Enquanto conduzes por esta sinuosa estrada alentejana (há que dar graças a Deus pelas curvas!!) eu vou ficando cada vez mais molhada.
Aperto os joelhos com as mãos, fecho os olhos, passo a língua nos lábios, louca com uma tesão que me tem fervido na pele durante todo o dia.

Numa curva mais pronunciada não consigo deixar de soltar um gemido baixinho, olhas-me e finalmente percebes como estou!



Levaste a mão junto da minha virilha, abri só um pouco as pernas e sentiste-me as calças molhadas.
- "Gosto de ti assim, prontinha para mim... Desaperta-as!!"
Assim o fiz, louca por sentir a tua mão a tocar-me com mestria.
Quando a tua mão me encontrou não só encharcada mas também nua, sorriste.
Chamaste-me cabra por não ter vestido cuecas, lambeste os lábios.

Tocaste-me sem nunca tirar os olhos da estrada.
Eu olhava-te, e via-te a crescer de tesão dentro das calças.
Cada vez mais.
E mais.
Os teus dedos brincavam à entrada da minha coninha tesuda por te sentir.
Pedi-te que me enfiasses os dedos. "Fode-me!"
Notaste o desespero na minha voz, mas não acedeste.
Em vez disso concentraste-te apenas naquele pequeno pontinho,
detentor de uma fúria louca, capaz de me fazer gritar as entranhas.
Brincaste com ele, deste pequenos apertos, 'chupava-lo'' com a ponta dos dedos, como se dos teus lábios se tratasse.
E eu gemia, e pedia para que me enfiasses os dedos.
Gritava, louca.

Estacionaste o carro, e levaste a outra mão ao teu sexo, duro, armado dentro das calças.
Senti-me perto do clímax, e tu notaste.
Sentiste-me escorrer.
"Vem-te. Vem-te na minha mão."
Assim pediste, assim fiz.
Num espasmo, senti-me tão contraída que arqueei as costas num gemido digno de uma queca descomunal.

Olho-te duro por baixo do tecido, desejoso de saltar cá para fora.
Os meus olhos denunciam o desejo.
Quando dei conta estamos no banco traseiro.
As nossas roupas já foram dispensadas.
Sentada no teu colo, com as minhas costas no teu peito, sinto-te duro entre as minhas coxas.
Percorres-me o corpo com as mãos, enquanto me mordes os ombros e o pescoço.
Respiras-me ao ouvido e dizes que me queres preencher.
Crescer dentro de mim.
Fazer-me vir.
E eu não nos quero fazer esperar.
Levanto-me, ainda te surpreendes mas só até me veres pôr de quatro virada para ti.
Nem é preciso dizer-te nada!
Abres-me as pernas e afastas-me as nádegas.
Aposto que ao veres o meu botãozinho palpitante que te lambeste todo!
Baixo a parte superior do tronco e empino as ancas.
Faço-te o convite e tu não te fazes rogado!
Afastas-me as nádegas e com a língua percorres-me...
Lambes-me a cona exposta, chupas-me o clítoris avidamente até eu dar um grito de dor, abafado pelo tecido do banco.
E eu só te peço que te enterres em mim!
Vejo-te a pegar no pau, teso de desejo e brilhante de luxuria!
Por fim!
Enfias devagarinho primeiro, sabes-me apertadinha, como tu gostas...
Gemes, e eu peço-te "Mais fundo! Fode-me cabrão!"
Agarras-me nas ancas e enterras-te até ao fim.
Sim, isso! Vá, dá-me mais!
Enquanto me puxas para ti com força, sinto que vou enlouquecer ao sentir-te dentro de mim, com toda esta tesão doida...!!
Apertas-me as mamas, apertas-me as nádegas, dizes "Fodo-te até me rebentar dentro de ti!"
"Adoro-te apertadinha como és, como se fosse a primeira vez que és fodida...!!"
Adoro que me digas isso... sinto-nos quase a vir...

Fodes-me cada vez mais depressa.
Gememos, gritamos.



Num misto de dor da força com que me fodes com o prazer de te sentir.
Dizes que te vais vir...
Digo-te que também estou pronta!
Numa última foda de uma força brutal sinto-te vir dentro de mim, e sinto-me escorrer os nossos sumos pelas coxas abaixo.
Gemo, perdida de tesão de te sentir ainda duro dentro de mim, a palpitar!
Cansado, cais sobre as minhas costas, arfas que nem um animal.
Beijas-me o corpo, sais de dentro de mim e beijas-me as nádegas...
as coxas, bebes dos nossos sumos quentes e dás-me um beijo na boca a provar "O sumo do nosso amor...", segredas-me ao ouvido.

E eu digo-te, "Obrigada por me foderes como só tu sabes..."


O dia não podia ter acabado melhor...
Tu, pronto para um fim-de-semana de trabalho.
E eu, pronta para mais uma noite intensa... Que os meus orgasmos não se ficaram por aqui!


E amanhã já estás junto de mim, outra vez...!

4 comentários:

Anónimo disse...

Boa escrita, numa boa foda.

Beijos

Vénus disse...

É fácil escrever quando as coisas são perfeitas.
Uma boa foda é sempre perfeita, principalmente quando... inesperdada!

Beijo!

João disse...

hum
amor
assim te gosto!
quente
insaciavel
minha!
única!

amanhã já nos temos de novo :)

Vénus disse...

Tenho sempre, mesmo na tua ausência!
Quero-te. Beijo-te.... *